quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

CLÓVIS BRAGA JÚNIOR MEDALHA DE OURO NA AUSTRÁLIA


CLÓVIS JÚNIOR TRAZ DA AUSTRÁLIA UMA MEDALHA DE OURO PARA CANOAS


O judoca Clóvis Braga Júnior, da Canoas Rio Branco Judô e aluno da EE Visconde do Rio Branco, não decepcionou o Comitê Olímpico Brasileiro e os técnicos da Confederação Brasileira de Judô: Fulvio Miyata e Andrea Berti. Clóvis, com apenas 15 anos, pesando 90 kg, foi convocado, para defender a seleção brasileira no sexto Festival Olímpico da Juventude, em que o Brasil participou, pela primeira vez, realizado de quatro em quatro anos em Sidney, nas mesmas instalações das olimpíadas de 2.000. Clóvis competiu na categoria pesado, +81kg, portanto aberta, sem limite máximo de peso, onde enfrentou adversários, como o americano Devin Sobay, 17 anos, 142 kg ou o judoca australiano Aaron Eobob, 17 anos, 112kg. O canoense, não se intimidou, virou a primeira luta, em que, estava perdendo, para o atleta dos EUA e terminou ganhando de Ippon, com um belíssimo "seoi nage", que fez desmoronar no tatame o gigante americano. A partir dessa luta, que foi a mais difícil, ganhou todas as outras três, também, por ippon, antes do primeiro minuto, sem sofrer qualquer ponto. Tendo, finalmente, conquistado a medalha de ouro e sendo considerado um dos destaques da competição. O sensey Sandro Nery, que passou toda a madrugada, em virtude do fuso horário, acompanhando as lutas, em contato permanente, através da internet, com o treinador da seleção brasileira Fulvio Myiata, estava radiante de felicidade: "Clóvis está bem preparado, sabia da dificuldade da competição, mas tinha convicção na vitória. Ir lá no outro lado do mundo, participar de uma competição desse nível técnico e voltar com a medalha de ouro no peito, não é todo dia. Temos que comemorar." O judoca canoense, uma de nossas grandes promessas, ainda, cansado da viagem de mais de quarenta horas e das turbulências do avião, ainda, no aeroporto, radiante de felicidade declarou. "Estou muito feliz, com essa conquista. "Lutei muito confiante, apesar da dificuldade na primeira luta, sempre acreditei na vitória. Quero dedicar essa vitória aos senseis Sando Nery, Douglas Potrich, demais mestres, professores e colegas de treino, que além do incentivo e da troca de experiências, me possibilitaram mais essa conquista. Sem eles, nada disso seria possível.